Limeira.
Abertura do show com o Olho Seco.
Regulagem de som bem grave.
Pedi mais brilho no baixo e sem querer o técnico entendeu que eu precisava era de luz - e despejou quatrocentos holofotes de intensa iluminação na minha cabeça. Mas de boa.
Porra pessoal, foi um puta show massa. Domingão dos bons.
Começamos com Show de Horrores, em seguida migramos para Toscão, e aí foi a vez de Baby Zoráide, pra fazer a galera dançar.
Foi muito divertido, bater no peito com a alegria real, e ao fundo o Vadio numa sinfonia de pratos e batuques altamente viciante, numa voltagem punkerage mil grau, sorrisos nos retornos, eu pude ver.
Os amigos, os chegados, os parceiros das bandas, a galera que colou pra curtir e agitar, que bacana! Foi emocionante ver todo mundo pogando em Hamburgueiro de Atitude, por exemplo.
Faltaram alguns parceiros, normal. E outros chegaram mais tarde, como o velho Tubarão, que estava curtindo uma sonzeira lá no ABC e chegou a tempo de ver o Fábião arrebentando tudo.
Mas voltemos.
O baile seguiu. Baile que havia começado com a sonzeira do Zumbi Radioativo, bão demais, além dos caras serem gente fina pra dedéu.
Enfim: o baile bailou.
E teve Meio Marmitex, Carol Caraia. Teve cozinha quente numas de ultrapunksambarilóviblues plus folia na agradável Não atenda o celular. Estávamos felizões, puta clima massa, descontração, irmandade. Calor e punk rock com os amigos de verdade.
Incrusive teve uma releitura-Garrafa para Do you wanna dance? - assim como uma inusitada versão podreira de Dance with myself, porque Billy é ídolo.
E entre Risólis Voador, Back to Bacana, Geração Iogurte (com o solinho mágico do Hebert, assim como no meio de Dancing with myself ele refez o teminha da canción), nós piramos!
A vida fora de nós, 'uma bença belda', um poema podre sincerão e efervescente.
Aquele espaço-tempo era um instante louco-sagrado-quintal-da-infância prolongado.
Tudo tornara-se baita dosagem de alucinante curtição, e eu olhava para o lado e alcançava o Hb detonando, mandando brasa na nitidez empolgante e bem executava do seu empolgante filhão, o riff de Back to Bacana, e claro, também despejando fúria em Simprão, carrapichos noise na orelha em Meio Marmitex e jogando veneno mental na velha Limeira em Eu não vou,música tema do Rock in Rio. Na bateria o Vadio quebrava tudo, Ralphera é Ralphera.
E o final foi inesquecível. A irmandade veio ao palco e juntos celebramos a liberdade com Punk do Mato e Cirrose. Histórico.
Agradecimentos especiais a todos amigos, bandas, todos, todos - 2014 começou devastador. Valeu Saulão pelo baixo e pessoal do Processo Criminal.
Bom, quanto ao show do Olho Seco...
Sem comentários.
Fudido demais é pouco.
Isto é Olho Seco.
